Gianni Infantino já começa a colocar em prática todas as suas promessas de campanha. Hoje, o presidente da Fifa anunciou que distribuirá U$ 4 bilhões ao futebol mundial em 10 anos. A ideia do suíço é fortalecer o nível do esporte, especialmente das federações de baixa expressão.
Junto a isso, se enquadram as propostas de mais países disputando a Copa do Mundo. Dessa forma, o acréscimo no Mundial seriam de seleções mais fracas. Com o investimento de Infantino, essas federações não estariam tão frágeis até 2026, e a Copa desse ano seria ainda mais competitiva. A decisão final sobre a reformulação do Mundial será dada em janeiro do ano que vem.
Além disso, parte do montante seria destinado ao fortalecimento do futebol feminino. Essa parcela deve corresponder a mais ou menos U$ 315 milhões. O maior objetivo da Fifa é dobrar o número de jogadoras pelo mundo, ultrapassando a marca de 60 milhões de atletas.
Fato é que essa distribuição de Infantino agradará a dirigentes do mundo todo, especialmente àqueles que votaram para eleger o suíço. Além dessa correspondência, o suíço ainda consegue apoio de outras federações que ainda não tem.
Há duas semanas, Infantino se reuniu com dirigentes da CAF (Confederação Africana de Futebol), no Cairo, onde anunciou que caso amplie para 40 o número de países na Copa do Mundo, pelo menos duas vagas serão destinadas às seleções africanas. Sem contar que reunião serviu para eleger dois de seus representantes no novo Conselho da Fifa que substituirá o atual Comitê Executivo.
Resumindo, Infantino não é bobo nem nada.