Após protagonizar um dos mais vergonhosos tapetões da história do futebol brasileiro, o Fluminense volta a figurar um novo vexame. O STJD acatou o pedido do clube carioca de anular a partida contra o Flamengo e retirou os três pontos que o rubro-negro conquistou no clássico.
Partindo daí, acredito que alguns pontos merecem uma observação especial. A começar pela dupla Flu e STJD que, com decisões como essas, não me passam outra imagem a não ser a da ambição por ser alvo de gigantescos holofotes.
Outro aspecto: acho até gozado a diretoria do Fluminense se debulhar em reclamações contra a arbitragem após a eliminação diante do Corinthians pela Copa do Brasil e comemorar depois de ser beneficiado com um erro da arbitragem no reencontro com a equipe paulista. Agora, no Fla-Flu, as reclamações voltam à tona.
Nessas últimas semanas, colocar a culpa na arbitragem se tornou uma grande saída para mascarar a incompetência das equipes. Os árbitros do país são ruins, muitos são até péssimos. Sandro Meira Ricci, para mim, não está entre os melhores. Errou num lance de pura incompetência, no qual quem acertou foi o auxiliar Émerson Augusto de Carvalho; mas conseguiu consertar a lambança que havia feito 13 minutos mais tarde.
Era mais do que evidente que o gol de Henrique foi irregular, mas o principal foco do duelo precisou ser desviado. Não importa se a decisão final do juiz não causou nenhuma interferência no legítimo e legal resultado da partida. Não importa se foi justo. O que importa é que uma interferência externa não pode causar a derrota do “meu clube”.
O Flamengo venceu regularmente. O Fluminense perdeu. Hoje, o Rubro-negro está longe da conquista do título brasileiro. E, mais uma vez, se encaminha no STJD a vitória de um time que perdeu em campo.
Lamentável.