Diante do Santos, no domingo, o Corinthians deu nova prova de que é uma equipe que joga bem apenas 45 minutos. Cristóvão Borges pecou em algumas alterações e contribuiu para o péssimo desempenho corintiano na etapa complementar na partida. No entanto, apesar da grande parcela de culpa pelo resultado final, o treinador não deve ser crucificado.
O Corinthians não vive em bom momento com suas finanças. Em razão disso, é vítima de desmanches e mais desmanches. Contrata e gasta pouco. Tudo para manter as contas em dia. Dessa forma, o trabalho de Cristóvão fica ainda mais difícil para comandar um elenco competitivo no Campeonato.
Só de estar no G-4 da competição, já vejo como uma proeza. Dos 11 campeões brasileiros no ano passado, restaram apenas três na equipe titular. Para piorar, o treinador ainda sofre com suas peças no departamento médico, e não consegue mais repetir a escalação mais forte que tem do elenco regularmente.
Guilherme, por exemplo, que estava em fase final de recuperação de um desconforto muscular na coxa direita, sofreu uma nova lesão. Além de ser desfalque confirmado para enfrentar o Coritiba amanhã, no Couto Pereira, deve ficar fora até do clássico contra o Palmeiras no próximo sábado, na Arena Corinthians.
Ele não treinava em campo desde o dia 30 de agosto, quando sentiu dores na panturrilha da mesma perna. Ele havia sido desfalque nos últimos dois jogos, contra Sport e Santos. Agora, passará por exames para saber a gravidade do problema.
E agora, Cristóvão? Como vai ser?