Desde que Cristóvão Borges assumiu o comando do Corinthians, já vimos inúmeras vezes o time alvinegro fazer um péssimo primeiro tempo e um excelente segundo. Algo que há alguns meses eu enxergava como uma normalidade, mas que se repetiu tantas vezes que a situação já passa a ser curiosa.
Ontem, diante do Sport, em Itaquera, não foi diferente. O Corinthians não jogou absolutamente nada no primeiro tempo e viu o adversário dominar a etapa inicial. Ao todo foram 10 finalizações pernambucanas contra apenas três paulistas.
No intervalo, a equipe alvinegra foi das sombras à luz, graças a uma aposta do treinador: a entrada do recém-contratado Gustavo. Com o centroavante, O Corinthians teve uma postura totalmente oposta a dos 45 minutos iniciais e aniquilou o oponente com o placar de 3 a 0 na etapa complementar.
Até então, eu me questionava sobre qual seria o Corinthians de Cristóvão Borges: o do primeiro ou o do segundo tempo? Agora, sei que é a junção do pragmático dos 45 minutos iniciais com o agressivo dos 45 finais. Se com o elenco que tem atualmente isso tem o garantido no G-4, por que reclamar?