Ontem, diante do Iraque, a Seleção masculina deu um grande vexame. Mais uma vez, frente a um adversário fraco, o Brasil não conseguiu sair do zero. Era melhor que oponente, tinha a seu favor todas as condições que a partida oferecia e não soube aproveitar.
Muito disso deve-se à ansiedade e ao nervosismo, ainda mais quando milhares de vaias se alastram pelas arquibancadas do Mané Garrincha, pelo segundo jogo seguido.
A maior preocupação neste momento não é mais com respeito à conquista de um inédito ouro olímpico para o futebol brasileiro. Para isso, as meninas estão muito mais empenhadas e direcionadas. Agora é hora de pensar a longo prazo, pois o cenário ilustrado pela nova geração verde-amarela chega a ser alarmante.
Na Rio-2016, o Brasil conta com 15 jogadores com até 23 anos. Um grupo jovem, com muitos atletas que jogam pelos gramados europeus e que em função disso possuem um nível maior de experiência. Até aqui, não apresentaram isso. Vimos um time meninos mimados, que pouco encantam.
Pois bem, se formos traçar um bom projeto para o Brasil, já é hora de separar os homens dos meninos.