Hoje, trago ao site uma proposta diferente de discussão, saindo um pouco do âmbito futebolístico. Dessa vez, o assunto é Olimpíada, e esta edição, no Rio de Janeiro, vem sendo marcada por uma gigantesca preocupação com a segurança durante os Jogos.
Nas últimas semanas, o presidente interino Michel Temer, o prefeito do Rio de Janeiro Eduardo Paes, os Ministros da Defesa e da Justiça, Raul Jungmann e Alexandre de Moraes, e o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) Carlos Arthur Nuzman, certificam que os Jogos acontecerão de forma tranquila, numa infeliz tentativa de tapar o sol com a peneira. Agora, é mais do que nítida apreensão dos políticos e organizadores.
O governo brasileiro possui uma lista com nomes de 500 mil pessoas suspeitas ou que têm relação com o terrorismo.. Além disso, após os atentados em Nice, Michel Temer manteve uma reunião de emergência com parte de seu gabinete para avaliar como reforçar a segurança durante a Olimpíada, que começam em três semanas.
Em função do ataque no sudeste da França, que deixou mais de 80 mortos, o governo brasileiro pretende fazer uma grande “revisão final” do plano de segurança para os Jogos. As medidas concretas para reforçar a segurança serão anunciadas na semana que vem, uma vez concluída a análise geral do que foi tratado até agora.
Durante esta semana, o Parlamento francês a França divulgou um informe notificando a França sobre um plano de atentado contra os atletas franceses no Rio e que o ato seria praticado por um cidadão brasileiro.
Embora o Brasil não tenha antecedentes de ataques terroristas, o fato de ser o anfitrião do evento mais observado do mundo pode colocar o país na mira.
Para garantir a segurança dos primeiros Jogos da América do Sul, cerca de 85 mil membros das forças de segurança estarão atuando no Rio — o dobro de Londres-2012. Espera-se que meio milhão de pessoas assista ao maior evento esportivo do planeta.