A Toyota do Brasil convidou alguns jornalistas para participarem da primeira etapa do Hilux Expedition 2016, em Campos do Jordão (SP). O objetivo dessa expedição foi proporcionar aos usuários desses veículos, andar em condições extremas para sentirem o quanto essa picape é valente, andando em uma pista off-road desenvolvida exclusivamente para isso. O trajeto tinha ao todo 49 km e tanto Hilux como SW4 participaram da expedição.
O CEO da marca, Steve St. Angelo, nos contou que trouxe essa ideia dos Estados Unidos, visando aproximar a marca de seu usuário. Segundo ele ” Não basta vender um carro e adeus, você tem que acompanhar seu cliente e ouví-lo, para saber o grau de satisfação dele e ouvir ainda suas sugestões para futuras mudanças”.
Além da diversão, a ação teve um cunho social muito importante, pois para se inscrever, o proprietário tinha que doar cinco quilos de alimentos não perecíveis, que foram doados à APAE de Campos do Jordão.
O carro que utilizamos foi uma SW4 recém lançada, apresentada em fevereiro desse ano, versão fechada da nova Hilux 8ª geração, veja avaliação. Ela, assim como a Hilux, recebeu cinco estrelas (de cinco possíveis) tanto para passageiros adultos quanto para crianças em teste de auditoria realizado pelo Latin NCAP.
Usamos a versão SRX com capacidade para 5 e 7 lugares, motor diesel de 2.8 litros com 177 cv de potência e 45,9 kgfm com câmbio automático de seis velocidades e borboletas atrás do volante pata facilitar a troca de marcha.
O trajeto começou com a passagem por uma tronqueira e o 4×4 já acionado. Na sequencia, o momento de grande tensão e emoção para mim, que nunca havia participado de uma experiência como essa foi atravessar um riacho, que o carro passou tranquilamente e logo depois, um atoleiro.
Sucesso em ambas as etapas, continuamos o percurso passando por pedras grandes, valetas profundas, pontes de madeira sem proteção e finalmente um pouco de asfalto, onde o 4×4 foi desativado. Nessa condição esse Crossover se comporta como um carro de passeio, confortável, estável e seguro.
Reiniciamos o percurso na terra, com o 4×4 acionado e novos desafios foram tranquilamente superados. Essa sequencia de terra/asfalto se repetiu até que chegamos ao Pico Agudo, em Santo Antonio do Pinhal, onde pudemos observar uma das paisagens mais incríveis que já conheci aqui no Brasil.
Na volta fizemos o mesmo percurso da ida e com o riacho mais fundo pois todos os carros já haviam passado na ida e agora na volta, a tração 4×4 trabalhou direitinho e chegamos ao ponto final.
Recomendo a todos os proprietários de Hilux e futuros usuários que participem de uma expedição assim, pois só enfrentando essas condições a Hilux mostra a que veio, além de aproveitar um programa estritamente familiar no fim de semana. Confira um trecho de como foi essa aventura: