Domingo teremos o GP da Grã Bretanha, no clássico circuito de Silverstone. Um circuito histórico, pois foi lá que tudo começou, com a disputa do primeiro GP do Mundial, em 13 de maio de 1950. E um grid que mostrava a absoluta superioridade da Alfa Romeo, que monopolizou a primeira fila com 4 carros (naquele tempo cada equipe podia correr com 4 carros) sendo três oficiais e o quarto do piloto inglês Parnell e monopolizou também o pódio, ocupando-o com Farina (1º), Fagioli (2º) e Parnell (3º).
Foi também a estréia de um piloto argentino que se tornaria famoso, Juan Manuel Fangio, mas que não conseguiu brilhar nessa oportunidade. Embora refazendo-se logo depois, a 21 de maio, em Monaco, vencendo o GP do Principado.
Agora o mundial apresenta a hegemonia da Mercedes, lançada uma vez mais à conquista da Copa dos Construtores e devendo conquistar também o título mundial de Pilotos, aqui existindo apenas a dúvida de quem será o vencedor, se o atual líder Rosberg ou Hamilton, que o segue a 11 pontos de distãncia.
Psicologicamente o momento parece mais favorável a Hamilton, mas as reviravoltas a que assistimos nesta temporada impedem qualquer apreciação definitiva, pelo que a prova é aguardada com viva expectativa. Além da já tradicional luta, entre as outras equipes, para alcançar o terceiro degrau do pódio e as difíceis situações atravessadas poer duas equipe tradicionais, como Sauber e Williams. Ambas, curiosamente, tendo em suas fileiras, os dois pilotos brasileiros que disputam o mundial, Massa (na Williams) e Nasr (na Sauber), ambos certamente merecendo carros melhores.