Em sua primeira participação em um torneio internacional, a Islândia derrubou o favoritismo da Inglaterra, venceu por 2 a 1 e se classificou às quartas de final. Algo que para mim não chega a ser uma gigantesca surpresa, visto que já havia dado prova de seu potencial nas Eliminatórias para a Euro, se classificando com a segunda colocação do grupo A, atrás, apenas, da República Tcheca, e despachando a tradicional seleção holandesa.
Para a Inglaterra, a derrota sacramenta a demissão de Roy Hodgson, que renunciou ao cargo. Aliás, a seleção inglesa não vence uma grande competição desde 1966, quando conquistou a Copa do Mundo. Em Eurocopas, o melhor resultado dos ingleses foi o 3º lugar na edição de 1996.
Com um sistema defensivo muito sólido, a Islândia deu poucos espaços para a Inglaterra criar. Depois da virada, o desespero tomou conta da Inglaterra, que teve Sturridge, Sterling, Harry Kane e Rooney em um dia ruim.
Mais cedo, a Itália se classificou às quartas ao vencer a Espanha, atual bicampeã da Euro por 2 a 0, na revanche da final da edição de 2012, vencida pelos espanhóis por 4 a 0.
A atuação da Itália, sim, me surpreendeu bastante. Foi superior à seleção espanhola desde o início do jogo, podendo até aplicar uma goleada, se não fossem pelas defesas milagrosas do goleiro De Gea.
Agora, a Islândia, que levou ao torneio cerca de 8% do seu país, jogará contra a França, em Paris. Pela mesma chave, a Itália agora vai para mais um duro desafio: a Alemanha, que também avançou às quartas com autoridade, batendo a Eslováquia por 3 a 0.