Em comemoração ao aniversário de 100 anos da Conmebol e da competição, a edição especial da Copa América se inicia hoje, com o duelo entre Estados Unidos, anfitriões do torneio, e Colômbia, às 22h30, em Santa Clara.
A Seleção Brasileira só estreia amanhã, contra o Equador, no palco do tetramundial. A Copa América será um teste de fogo para Dunga, talvez o seu maior desafio em duas passagens como treinador. Nos Estados Unidos, ele já não poderia contar com Neymar, que não foi liberado pelo Barcelona, e agora sofre com seis cortes: Ricardo Oliveira (Santos), Douglas Costa (Bayern de Munique), Kaká (Orlando City), Éderson (Benfica), Rafinha (Barcelona) — todos lesionados — e Luiz Gustavo — que pediu dispensa.
Além disso, Dunga também usará o torneio para preparar seis atletas que certamente disputarão a Rio-2016. São eles: o lateral-direito Fabinho (Monaco), os zagueiros Rodrigo Caio (São Paulo) e Marquinhos (Paris Saint-Germain), o lateral-esquerdo Douglas Santos (Atlético-MG), o volante Wallace (Grêmio) e o atacante Gabriel (Santos), jovens que estão em ascensão no futebol.
Novidades no torneio
Para esta edição, algumas novidades aparecem como destaque. Será a primeira Copa América fora da América do Sul, em razão de um acordo feito entre a Conmebol e a Concacaf.
Ademais, pela primeira vez na história, haverá dezesseis equipes na competição, incluindo seis seleções da Concacaf, além dos dez times da Conmebol.
Também será a primeira competição unindo as Américas desde o Campeonato Pan-Americano de Futebol, disputado em 1952, 1956 e 1960, sem contar que será a quarta vez que a Conmebol realiza um de seus torneios nos Estados Unidos (o país foi palco da Recopa sul-americana em 1990, 2003 e 2004).
O campeão não se classificará para a Copa das Confederações de 2017, uma vez que o Chile já qualificou-se como o vencedor da Copa América de 2015.
Por isso, no cenário esportivo, esta edição não ganha grande importância. Entretanto, no cenário da CBF, para Dunga será um desafio do tamanho da Copa do Mundo de 2010.