Neste domingo volta o mundial de Moto GP com a disputa do GP da Cataluña e a situação do campeonato apresenta mais uma etapa do duelo entre o líder Lorenzo, com Yamaha, e o vice-líder Marquez, com Honda, separados por 10 pontos. Atrás vem Rossi, cuja quebra de motor no último GP, disputado no circuito de Mugello , alijou, talvez de forma definitiva, da luta pelo título.
Uma das incógnitas que cercam este GP da Cataluña é o desempenho da Yamaha, que lamentou a quebra de 2 motores em Mugello. O de Lorenzo no treino e o de Rossi na corrida, coisa que foi inicialmente atribuída pelos técnicos a um lote de peças defeituosas, naturalmente produzidas por fornecedores externos. Era, naturalmente, uma explicação que deixava algumas dúvidas no ar e lembrava as desculpas a que no passado tradicionalmente recorriam algumas equipes de F1 quando este tipo de acontecimento se verificava. Posteriormente, num comunicado oficial, a Yamaha esclareceu ter-se tratado de um problema com o software que aciona o limitador de giros, que não cortou o motor no momento necessário, permitindo um fora de giros que provocou as quebras de biela e pistão. Aliás, sempre segundo a Yamaha, este mesmo software não tinha apresentado, no passado, qualquer problema. A solução foi reprograma-lo, para que o corte da ignição ocorra um pouco antes, mesmo que isto signifique renunciar a uma mínima parcela de potência.
Infelizmente os treinos de 6.a feira marcaram uma tragédia. O piloto espanhol Luis Salom bateu na curva 12, caiu e a própria moto o atropelou. Transportado de helicóptero ao hospital. não resistiu aos ferimentos e veio a falecer, transformando-se na 46.a vítima fatal desde o inicio do mundial de moto. Ele, que tinha estreado em 2009 na categoria 125, agora corria na MOTO2.