O Corinthians sofreu mais uma dolorosa eliminação em sua nova casa. A quinta, sendo a terceira pela Libertadores — todas as três aconteceram pelas oitavas de final. Um fantasma que a cada mata-mata ganha ainda mais tamanho.
Mas como todas as outras eliminações, esta também deixou uma série de lições para o alvinegro. Lições que vão desde como cobrar uma penalidade em momento de intensa pressão a como se portar ante à catimba uruguaia. Lições que saem do aspecto tático, de como, por a exemplo, a defesa tem falhado nesses últimos jogos da Libertadores e da forma que o ataque conclui mal suas jogadas criadas.
De todas as lições, destaco uma, que também serve para os outros brasileiros. Em minha opinião, mais importante que o resultado em casa, é fazê-lo fora. Antes do duelo em Montevidéu, os jogadores do Corinthians frisavam que o empate no Uruguai seria um bom resultado — o empate com gols poderia ser sim. Logo após o duelo de ida, Tite manteve o otimismo e seguiu com o mesmo discurso de seus comandados.
O Corinthians fez seu dever fora de casa? Pareceu ter feito, mas não fez. Era evidente. Tão evidente que sua obrigação de ter um excelente desempenho em casa ficou gigantesca. Teve? Também não. E se complicou.
O São Paulo, nesta etapa da competição, é um caso à parte, mas que também pode se encrencar bastante caso continue assim. Eu acho impressionante o fato de o São Paulo não vencer um jogo como visitante nesta temporada. De fato, passou de fase graças à brilhante atuação que teve no Morumbi contra o Toluca-MEX.
Para superar o Atlético-MG também terá que aplicar outra goleada em casa? Parece que não é bem por aí, e isto é preocupante.
Ao Corinthians não resta mais nada além de lamentar as claríssimas chances perdidas, as deficiências defensivas e sua postura frente a um adversário que, apesar de toda catimba e falta de fair play, parecia ser muito mais maduro que o time alvinegro.
Agora é focar no Brasileiro…