Escolhido por Dunga para ocupar a vaga de Ricardo Oliveira, o centroavante Jonas, de 32 anos, é a maior esperança de gols do ataque verde-amarelo na Copa América Centenário.
Isso porque ele vem de duas temporadas absurdas pelo Benfica. Nesta última, Jonas marcou 32 gols em 48 jogos, e na anterior, 31 gols em 35 jogos. O suficiente para ser considerado hoje, de forma isolada, o maior goleador brasileiro na Europa.
Além de ser campeão e artilheiro no Benfica, Jonas competiu diretamente com craques pela chuteira de ouro européia, prêmio dado ao principal goleador do continente. O camisa 9 da Seleção só ficou atrás de Luís Suárez, Higuaín e Cristiano Ronaldo.
Claro que Jonas não é a única alternativa de gols do ataque do Brasil. Há também Hulk, que em 46 partidas pelo Brasil jamais fez um gol em competições oficiais — marcou 11 vezes, mas todas em amistosos —, e Gabriel, do Santos, que fez o seu primeiro contra o Panamá. Tal cenário explica porque Jonas é visto como a maior esperança de gols na Copa América.
No aspecto tático, Jonas não é de ficar fixo. Joga com liberdade e sempre pode ser opção para todos os setores do ataque. Em minha opinião, é uma peça interessante, versátil, que pode ser uma alternativa para trocas de posição.