Em 15 minutos de jogo no Barradão o Corinthians criou quatro oportunidades claras de gol, e poderia ter garantido a vitória ali. No entanto, não fez um primeiro tempo ruim, mas também não vejo o melhor do ano como Tite comentou.
O Corinthians soube explorar bem o lado direito da defesa do Vitória, uma bela avenida. Por lá, Uendel inaugurou e Giovanni Augusto deu passe para Fagner fazer o segundo.
Tite esquematizou o time do Parque São Jorge com uma trinca de armadores, como fora comentado na matéria Mais mudanças para um antigo problema. A aposta deu certo: Guilherme atuava mais à frente — onde rende melhor —, Giovanni Augusto e Marquinhos Gabriel flutuavam pelo meio e Elias tinha liberdade para chegar ao ataque, mas ele ainda está longe de ser “aquele” Elias.
Já na etapa complementar, não se sabe ao certo o que aconteceu com Corinthians. Uma série de falhas de marcação da zaga resultaram na virada do Vitória. Walter, que foi titular e merece mais chances, nada pôde fazer. Assim, o desespero para arrancar o empate tomou conta da equipe, e a criação alvinegra passou a ser na base do chuveirinho, o que também não deu certo.
O time tranquilo, que tinha o resultado nas mãos, não voltou do intervalo.
Resultado final: Vitória 3 x 2 Corinthians.