O GP dos Estados Unidos, em programa este domingo no circuito texano de Austin, parece ter sido escolhido sob medida para consolidar a liderança no mundial MotoGP do espanhol Marquez e sua Honda. Ele tem atualmente 41 pontos, seguido por Rossi (com Yamaha) com 33 e do outro piloto da Honda, Pedrosa, com 27. Enquanto seu grande rival na luta pelo título, o atual campeão Lorenzo (Yamaha) só somou 25 pois caiu no último GP e não pontuou.
O favoritismo de Marquez se explica pela dificuldade que a Yamaha tem tido neste circuito de Austin, onde no ano passado Rossi teve que se contentar com o terceiro lugar e também Lorenzo não foi bem, enquanto Marquez parece estar muito à vontade. Tão à vontade que – é bom lembrar – desde sua estréia na MotoGP ele ganhou todos os GPs disputados em Austin, onde, aliás, sempre largou na pole. Enfim, Marquez estará uma vez mais correndo em casa.
Como terceira intrometida na luta entre as duas gigantes nipônicas, a Ducati poderia também atrapalhar Lorenzo. Não com Iannone, que será penalizado em três posições no grid de largada pela louca manobra na penultima curva do último GP quando “atropelou” o companheiro Dovizioso fazendo perder à Ducati os dois lugares no pódio (Dovizioso era 2º e Iannone 3º), mas com Dovizioso, atualmente quinto no mundial, apenas 2 pontos atrás de Lorenzo.
De uma forma geral este início de mundial tem mostrado que muitos pilotos ainda estão se adaptando aos novos pneus (este ano a francesa Michelin substituiu a nipônica Bridgestone) e as surpresas ocorrem com uma freqüência maior do que seria normal esperar. Neste rol de surpresa, aliás, não se pode esquecer o novato Viñales que tem levado a Suzuki a um lugar de destaque e mostrado – se continuar evoluindo – a figura de um futuro campeão.
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