Apesar da eliminação, o Palmeiras nos proporcionou resultados interessantes, que vão além do placar de 4 a 0 sobre o River Plate.
O alviverde chamou a minha atenção desde o minuto inicial de partida. Realizou em 120 segundos o que não fez em uma série de jogos na temporada: exagerou nos chutes de fora da área.
O Palmeiras era intenso. Efetuou cinco desarmes em cinco minutos de jogo no campo de ataque. No entanto, era muito afobado; estava super ansioso pelo primeiro gol. Jogava bem, pressionava a saída de bola do oponente — o que é ótimo —, mas era afoito.
Em nenhum minuto deixou de buscar o gol. Fez o primeiro (chorado…). Continuou com ritmo intenso até achar o segundo, aos 48′ do primeiro tempo. Depois do intervalo, seguiu dominando o jogo com autoridade. A afobação ainda jogava contra o alviverde, que queria o terceiro. E ele veio.
Aos 27′, Allione fez o gol que o Palmeiras precisava para ter sua lição de casa totalmente completa. Assim, se tranquilizou. E como prêmio, ganhou um pênalti, que foi convertido por Alecsandro para selar a goleada.
É claro que o Palmeiras só jogou tamanha intensidade por toda a necessidade da ampliação do saldo de gols. Cuca transpareceu na apresentação palmeirense o trabalho que o torcedor pode esperar daqui para frente. Evidentemente que a torcida vai querer ver essa postura em todos os jogos; mas só de ter atuado assim nesta noite, goleando e fazendo o básico de um bom futebol, já é bastante elogiável.
