Terceiro GP deste mundial e terceiro triunfo de Rosberg. A história do campeonato começa a ser escrita com cores totalmente favoráveis ao atual líder, que totalizou 75 pontos em 75 possíveis e deixou seu mais direto rival a 38 de distância. pois Hamilton só conseguiu o sétimo lugar. Trata-se de um bom resultado para quem foi obrigado a largar em último mas a nova vitória de Rosberg, sexta seguida e 17.a em sua carreira, começa a tornar algo utópicas as esperanças de Hamilton quanto a mais um título mundial.
Para a Ferrari o começo de corrida foi ruim, com as duas Red Bull largando excepcionalmente bem e logo pulando à frente (Ricciardo liderando e Kyvat em terceiro) enquanto Vettel tocava seu spoiler na traseira de Raikkonen que estava à sua frente, o que obrigou os dois pilotos a irem para o box substituir as partes danificadas.
De qualquer forma, logo na segunda volta Rosberg, surpreendido na largada por Ricciardo, repôs a casa em ordem e assumiu a liderança para voar rumo a mais uma vitória. mostrando a absoluta superioridade das Mercedes sobre todas os demais.
Assim todo o interesse se voltou para a luta nas posições subsequentes em que Kyvat e Vettel lutaram acirradamente pelo pódio (o alemão foi segundo e o russo terceiro, com muitas discussões entre ambos após a corrida pela manobra de Kyvat na largada) enquanto outra luta apaixonante envolveu Massa, Hamilton e Raikkonen, que estavam em quinto, sexto e sétimo lugares. Finalmente Raikkonen foi quinto, Massa sexto e Hamilton sétimo enquanto Ricciardo, bem à frente, não teve problemas para manter o quarto lugar.
Este GP da China mostrou várias coisas. A mais importante é a confirmação da atual superioridade da Mercedes, não obstante os progressos da Ferrari, agora mais perto do líder. A segunda é a evolução da Red Bull que tem um ótimo carro e, com o aumento de potência do motor Renault, é destacadamente a terceira força do mundial, sobretudo em circuito travados. E a terceira é que a Williams não está podendo dar a Massa um carro totalmente competitivo.