Já comentei aqui no site, mais precisamente na matéria Palmeiras com pouco brilho, que o alviverde precisava (urgentemente) trabalhar as aproximações entre meias e atacantes, por meio de trocas rápidas de passes. Quando assim fazia, dava certo e os gols saíam.
Hoje, frente ao Rosario Central, pela Libertadores o Palmeiras apresentou isso nos 45 minutos iniciais. Criou grandes chances de perigo e foi para o intervalo ganhando de 1 a 0. Apesar de errar muitos passes simples, era a melhor apresentação do Palmeiras no ano.
Era porque, na etapa complementar, o time oscilou agudamente. Ia das luzes às sombras em questões de segundos. Voltava à glória com os milagres de Fernando Prass. Se afundava sozinho entregando a bola nos pés do adversário, que pressionava intensamente.
No esforço, o alviverde conseguiu segurar a blitz do adversário. E mais: sacramentou o triunfo com um gol no fim. Tudo que era necessário para Marcelo Oliveira seguir respirando no clube sem a ajuda de aparelhos. Desde que chegou ao clube, em junho do ano passado, o técnico nunca teve o cargo tão ameaçado. Agora, pós-sufoco e líder do seu grupo na Libertadores, vem aquele grande alívio.