A estreia do Corinthians na fase de grupos da Libertadores, frente ao Cobresal, lembra muito aquele empate em 1 a 1 da equipe de Tite, em 2012, contra o Deportivo Táchira.
Naquela época o alvinegro também estreou fora de casa, na Venezuela. No último lance daquela partida, o Corinthians escapou de começar sua jornada com derrota, pois Ralf fez no momento decisivo aquilo que os atacantes alvinegros não conseguiram em 90 minutos: testou forte para o fundo das redes.
A atuação daquele Corinthians não foi tão ruim, mas esteve bem aquém do nível de um campeão da América, sobretudo no sistema ofensivo, incapaz de acertar o alvo — nada diferente da partida desta noite.
Na Venezuela, Tite trocou todo o ataque durante o jogo. Já no Chile, tirou apenas Danilo e Romero. Não sacou Lucca porque o garoto estava bem. Tão bem que deu ao Corinthians de 2016 o maior diferencial em relação ao de 2012: três significativos pontos.
No papel, na prática, no resultado, as peças, em uma serie de aspectos há muitas diferenças da parida de hoje à aquela de quatro anos atrás, exceto pela forma do início de competição e o cenário. Aquele Corinthians de fevereiro de 2012, que acabara de ser campeão brasileiro, não estava entre os mais favoritos a conquistar a América; mas, durante o torneio, se agigantou.
E o de 2016, crescerá da mesma forma?
Há razões para crer. Afinal, os campeões sempre são formados ao longo da competição.