O empate entre Palmeiras e River Plate-URU em 2 a 2, pela Libertadores, deixou claro um fator que o alviverde precisa (urgentemente) trabalhar: as aproximações entre meias e atacantes.
Isso geralmente é resolvido quando se tem no time aquele meia criativo, que joga centralizado, distribuindo passes e segurando a bola no ataque. O Palmeiras tem um jogador assim entre os titulares, mas o problema é que ele atua na lateral-esquerda.
Dudu ficou encarregado, na etapa inicial, de fazer o papel da criação. Evidentemente não é a função de origem dele, mas deu certo em um momento, graças a um aspecto interessante que pouco é visto no alviverde: a triangulação.
Palmeiras não é um time de muito estilo coletivo. Aposta bastante em jogadas individuais. Em razão disso, percebemos que muitos jogadores jogam bem isolados uns dos outros. Como consequência, exagera no número de lançamentos de longa distância, o que acaba ajudando o adversário a ter mais posse de bola.
Quando Jean se aproximou ao ataque, marcou o primeiro gol após belo passe de Dudu e boa movimentação do meio de campo alviverde. No segundo gol do Palestra não foi diferente, pois também saiu por boa troca de passes. E mais do que isso: porque os homens de frente estavam uns muito próximos aos outros.
É o quarto jogo sem vitória da equipe de Marcelo Oliveira. Mais uma vez não foi brilhante, mas pelo menos sai do Uruguai com um importante ponto e com as boas lições que a Libertadores proporciona.