Após as saídas de Gil (titular absoluto) e Edu Dracena (substituto imediato), o Corinthians correu ao mercado e trouxe Balbuena, um zagueiro exigido por Tite cujas características agradam bastante ao treinador. Mas a chegada do paraguaio acontece porque o jovem Yago ainda não ganhou 100% da confiança de Tite e da torcida em seus 23 jogos pelo alvinegro. Além disso, Vilson, que veio para o Parque São Jorge nesta janela de transferências, só esteve em campo uma vez, contra o Fort Lauderdale Strikers, dos EUA, tempo muito restrito para conquistar a titularidade.
Tite já afirmou que usará o Campeonato Paulista para fortalecer a equipe principal. Assim, nos próximos jogos do Corinthians pelo estadual já teremos indícios do time que disputará a Libertadores. A lógica agora é de que Yago siga evoluindo entre os titulares e cresça ainda mais no torneio continental, exatamente como aconteceu com Felipe.
Já no São Paulo, a situação é muito mais preocupante que a do Corinthians. O sistema defensivo tricolor é um problema consolidado no Morumbi há muito tempo, e que agora ganha maiores proporções. Breno se machucou e não atuará no duelo decisivo da Libertadores frente ao César Vallejo. Desse modo, Bauza teria apenas dois zagueiros à partida — Rodrigo Caio e Lucão —, sem atletas no banco de reservas, uma vez que Lugano ainda não está na forma ideal para jogo e Lyanco fora rebaixado; mas o clube voltou atrás e teve de reascender o jovem beque ao profissional, sendo o único suplente tricolor para a posição neste momento.
Isso alarma ainda mais a necessidade do São Paulo por um zagueiro. Lucão é o cara que mais preocupa o torcedor tricolor para a partida de quarta-feira, e sua titularidade reflete a crise do sistema defensivo são-paulino.
