Isso já era evidente desde o início de toda essa novela. Afinal, não seria muito lógico a entidade aceitar como um dos palcos da Libertadores um estádio que fica no meio do deserto, a mil quilômetros da capital, que não passou totais seguranças sobre sua estrutura, e ignorar uma das arenas mais modernas do continente.
Além disso, vale lembrar um problema semelhante com naming rigths de estádio. Em 2006, quando o Allianz Arena (casa do Bayer de Munique) foi palco da Copa do Mundo da Alemanha, a Fifa o tratou durante todo o Mundial como a Arena de Munique, em transmissões, documentos, em tudo. Tal medida que a Conmebol certamente deverá seguir.
Mas, antes, a única providência entidade tomou foi de alterar a data do próximo jogo do Palmeiras na Libertadores para evitar confrontos entre torcidas, já que o Corinthians enfrenta o Santa Fe no dia 2, em Itaquera. A partida do Palmeiras frente ao Rosario Central mudou para o dia 3, e a expectativa é de que seja no Allianz Parque.
É incontestável que se a Conmebol seguir ignorando a casa alviverde estará dando um tremendo tiro no próprio pé.