Aqui no Brasil, o mundo do automóvel apresenta uma queda que parece não ter fim. Após um 2015 decepcionante, pois ninguém esperava uma fragorosa queda tão sentida, o mês de janeiro foi além e parece sinalizar outro ano tenebroso, em que a marca de 2 milhões de carros e comerciais leves, prevista por Gandini, responsável pela Kia entre nós, tende a tornar-se uma decepcionante e dolorosa realidade.
Quando lembramos que muitos investimentos foram feitos anos atrás pensando numa meta superior a 4 milhões de autoveículos, e caminhando firmemente para os 5 milhões em 2020, fica claro o tamanho do rombo em que nos encontramos.
No resumo de janeiro não tivemos mudanças entre os 3 primeiros. O grupo FCA (Fiat Chrysler Automobiles) continua firme na liderança, com 18,9% do mercado, seguido pelo grupo GM com 18,1 e pelo grupo VW com 13,9%. A surpresa apareceu no quarto lugar, tradicionalmente ocupado pela Ford que, com seus 7,7% de mercado, caiu para o sexto lugar, superado por Hyundai (9,9%) e Toyota (8,0%) e seguida pela Honda, sétimo com 7,7%.
Naturalmente seria prematuro entender estes dados como uma clara indicação do que vai rolar ao longo do ano, tanto pelas numerosas novidades que estão sendo despejadas no mercado como pela esperança (esta, como diz o ditado, é a última que morre) de uma retomada da economia nacional. Mas que se trata de uma sinal preocupante, não há dúvida alguma.
Auto : um mundo em queda
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