Del Nero manda, e Coronel Nunes só cumpre ordens.
É assim que a banda tem tocado na CBF. Os atritos criados entre a entidade nacional e a Primeira Liga ocorreram justamente em razão do despreparo do dirigente que jamais tivera atuado pelo alto escalão do futebol brasileiro. Mesmo licenciado, Del Nero dita as coordenadas para o Coronel Nunes, pois o atual mandatário está à deriva.
Um confronto totalmente desnecessário, que poderia ser evitado com imensa tranquilidade. Se a CBF não tivesse recuado o veto do torneio, neste momento o futebol brasileiro estaria presenciando uma grande guerra, que de um lado teria clubes dispostos continuar enfrentando por meio de processos jurídicos, e do outro, atacando com a mesma moeda, a entidade que recorreria à Conmebol para acionar as agremiações na Fifa.
Resumindo, a trégua de última hora freou guerra e permitiu realização do torneio.
Mas fica questão: quem manda no futebol brasileiro?