Hoje era último dia estipulado pela Justiça dos Estados Unidos para Marin entregar a carta de fiança, mas o dirigente não obteve sucesso e pediu mais um prorrogamento do prazo. Dessa vez, ele pretende apresentar uma nova alternativa à carta de US$ 2 milhões (cerca de R$ 8 milhões) pendente dia 5 de fevereiro.
Caso ele não consiga convencer a promotoria, existe uma chance — que a meu ver é remota — de ir para a cadeia. Remota porque ele já cumpriu boa parte do acordo com os norte-americanos — o pagamento de US$ 1 milhão em dinheiro vivo, a entrega da escritura de seu apartamento em Nova York e a assinatura de 15 pessoas que garantem a fiança total de US$ 15 milhões.
Por outro lado, essa chance não pode ser descartada porque na última audiência do caso, em 16 de dezembro, os promotores se mostraram bastante contrariados com a demora de Marin de conseguir a carta de fiança. O juiz Raymond Dearie já disse que quer resolver logo essa questão para dar andamento ao processo.
Resta agora aguardar o novo capítulo dessa história.