Começaram os campeonatos estaduais. A cada ano, a importância da competição diminui. Hoje, para muitos clubes grandes, só empolga em dia de clássico. Apesar disso, o torneio regional tem certa relevância para alguns times das capitais de seus respectivos estados.
O Campeonato Paulista serve como ótimo exemplo. Na rodada de abertura do torneio, o São Paulo empatou com o Red Bull Brasil em 1 a 1, jogando em Campinas. O jogo não pode ser examinado pelo restrito ângulo dos resultados numéricos, pois isso envolveria um julgamento precipitado sobre o prematuro trabalho de Bauza. Mas, certamente, é possível afirmar que tratou-se de mais um jogo-treino do Tricolor, que serviu de preparação para o duelo da próxima quarta-feira frente ao César Vallejo, pela pré-Libertadores.
Para o Trio de Ferro, composto por São Paulo, Palmeiras e Corinthians, esse o melhor benefício que o Paulista pode proporcionar para esta temporada. Portanto, se na Libertadores tira-se a prova real, no estadual realiza-se testes práticos — um bom simulado para o torneio continental.
Um olhar totalmente antagônico do que os clubes menores têm. Para muitos, o estadual é o torneio mais importante do ano, uma vez que estão bem longe da elite nacional ou nem disputam alguma divisão. Mas são os times pequenos que dão jogam suas vidas pelos regionais, e por isso acabam tornando essas competições especiais.
Evidentemente, há clubes grandes por todo o Brasil que encaram os estaduais com seriedade; mas, de fato, fazem parte de uma minoria.