As chances de Doriva ficar no São Paulo poderiam ser maiores em função do pouco dinheiro que há nos cofres do Morumbi e, até mesmo, por uma questão de ética, caso o treinador levasse o clube à Libertadores. Todavia, Leco não resistiu à pressão feita pelos dirigentes e demitiu o técnico.
Doriva saiu da Ponte Preta em busca de um grande projeto no São Paulo. O problema é que o treinador não contava com a renúncia de Carlos Miguel Aidar em menos de uma semana. Além disso, Doriva não é um treinador para resultados imediatos, precisava mais do que sete jogos.
Em outras palavras, o São Paulo não precisava de Doriva, assim como Doriva não precisava do São Paulo.
Quanto ao Tricolor, há muito tempo fala-se de criar um “fato novo”. Quando Osorio chegou, criou-se um. Agora, o São Paulo demitiu seu terceiro técnico em um ano, algo inédito na história do clube. Este sim poderia ser classificado como “fato novo”.