Imagine como seria chato conquistar o título sentado no sofá de casa.
Pois é, tem muita coisa errada por aí…
Títulos memoráveis sempre são conquistados no campo, contra arquirrivais ou, simplesmente, em partidas acirradas, dignas de final de campeonato.
Esse é um grande risco dos pontos corridos: acabar tendo um campeão do qual ninguém lembra como venceu o torneio.
Em 2013, algo semelhante aconteceu (bem pouco parecido, na verdade). O Cruzeiro foi campeão brasileiro fora dos gramados, mas estava no vestiário, no intervalo do jogo. Voltou para o segundo tempo como campeão. E hoje são poucos os que lembram de como aconteceu esse título e contra quem foi — na partida frente ao Vitória, no Barradão.
Fatos como esse acabam sendo recordados futuramente apenas por serem inusitados, e não pelo o que aconteceu em campo. Pense bem, por que até hoje ninguém esquece da Batalha dos Aflitos?
Títulos, conquistas, vitórias, o que for… Tudo deve estar guardado na memória do clube e do torcedor. E não apenas virar estatística.
No entanto, com pontos corridos isso fica bem difícil…
