Ontem foi o último dia de inscrições nas eleições à antiga cadeira de Sepp Blatter na Fifa, e seis concorrentes já estavam confirmados na disputa para ocupá-la.
Como destaque nesse dia derradeiro, uma reviravolta na Europa. A horas do término das inscrições, a Uefa decidiu substituir Platini pelo secretário-geral Gianni Infantino para representar da entidade nas eleições à presidência. A medida foi tomada em função da suspensão de 90 dias imposta pelo Comitê de Ética da Fifa, pois os europeus não queriam correr o risco de ficar sem candidato no pleito.
Além do suíço, o presidente da Confederação Asiática de Futebol, o xeque Salman Bin Ebrahim Al Khalifa, do Bahrein, também oficializou sua candidatura. Já na África, Musa Bility, presidente da Federação de Futebol da Libéria, já havia entregado toda a sua documentação e apresentado sua chapa. Ainda há a esperança do sul-africano Tokyo Sexwale ter conseguido se candidatar, como prometera no fim de semana, pois garantiu ter o apoio da associação nacional de seu país e só faltava entregar os documentos restantes.
Ah, e por falar em apoio…
Para oficializar sua candidatura à Fifa é preciso ter a indicação de cinco federações. O brasileiro Zico não conseguiu as cinco cartas e, portanto, não entrará na disputa que está marcada para o dia 26 de fevereiro de 2016.
Então, até aqui, os candidatos à cadeira de Blatter são: o príncipe Ali Bin Al Hussein, da Jordânia; o francês Jerome Champagne; o ex-jogador David Nakhid, de Trinidad e Tobago; Gianni Infantino, secretário-geral da Uefa; o liberiano Musa Bility; e o xeque do Bahrein, Salman Bin Ebrahim Al Khalifa, presidente da Confederação Asiática de Futebol (AFC).
Caso o sul-africano Tokyo Sexwade tenha oficializado sua candidatura, sete dirigentes concorrerão ao pleito da Fifa.