Com poucas semanas de trabalho, Doriva já mostrou o que espera do São Paulo: compactação.
O novo treinador são-paulino vem treinando sua equipe para ter posse e tocar até a bola chegar em Michel Bastos, que no 4-2-3-1 joga pelo lado e arma as jogadas, como no gol de Pato diante do Santos. O problema é que o time é lento e falha bastante pelo alto — em todos os jogos do técnico, o Tricolor sofreu um gol de lance aéreo.
Após a partida frente ao Santos, Doriva foi muito criticado por ter exagerado nas bolas alçadas à área adversária. Contudo, evidentemente havia uma lógica. O ataque tricolor contava com Alan Kardec e Luis Fabiano, e cada um perdeu uma chance clara de gol pelo alto.
Taticamente, o esquema de Doriva é bem básico, com pouca ousadia. Bem ao estilo do treinador e de qualquer um que tenha acabado de chegar na casa.
Em menos de um mês, o cargo de Doriva já está ameaçado por não conseguido uma vitória sequer. Quem sabe amanhã, contra o Coritiba no Couto Pereira, o treinador já possa amenizar a pressão que recai sobre ele? Pois assim, aos poucos, se livraria das comparações feitas com Osorio.