Em partida que contou com sete brasileiros — Ramires, Oscar, Willian, Kennedy, Lucas Leiva, Philippe Coutinho e Firmino —, a equipe de Mourinho tratou de abrir o placar cedo e estacionar o ônibus logo após. Assim, o português viu Jurgen Klopp organizar melhor seu time taticamente e fazer com que o Liverpool frequentasse mais o campo defensivo do Chelsea.
No último lance do primeiro tempo, Coutinho fez o gol que imediatamente mandou Mourinho aos vestiários, antes mesmo do apito do árbitro.
Na etapa complementar, Klopp deixou o Liverpool ainda melhor com a entrada de Benteke. Já o Chelsea, seguia jogando da mesma forma: com dificuldades para fazer transições e trabalhar a bola no ataque; pouco finalizava à meta dos Reds — apenas seis vezes em todo o duelo, com Ramires, Kennedy e Fabregas. Os visitantes não só viraram com Coutinho como também ampliaram o placar com Benteke.
O que se encaminhava para a segunda vitória de Mourinho nos últimos oito jogos, acabou se tornando a primeira vitória de Klopp na Premier League.
Além disso, vale ressaltar o tamanho da idolatria do português para com a torcida londrina. Mesmo atras do placar, boa parte do Stamford Bridge gritava o nome de Mourinho e estampava faixas e cartazes pelas arquibancadas.
Também vale destacar o péssimo rendimento de muitos atletas do Chelsea em comparação à excelente temporada 2014/15. Hazard, por exemplo, vive um dos piores momentos de sua carreira, assim como Oscar, que decaiu bastante de uns tempos para cá.
Por fim, Klopp vai definindo uma equipe competitiva. Usou Lallana e Milner mais abertos, Coutinho recuado e Firmino como referência no ataque. O esquema do alemão é mais efetivo com Benteke, um legítimo homem de área. Em todo caso, deu mais do que certo.