O GP da Russia acabou tornando ainda mais claro o favoritismo de Hamilton para a conquista do título, coisa que poderia ocorrer já no próximo GP, o dos Estados Unidos, em Austin, domingo 25 deste mês de outubro. Sua superioridade sobre Rosberg ficou evidente, pois quando o alemão teve um problema mecânico (o acelerador passou a não atuar corretamente, obrigando-o a desistir), ele já o tinha ultrapassado, embora Rosberg tivesse largado da pole e mantido por um pouco a primeira posição. Decididamente, na atual equipe Mercedes, Hamilton é o nº 1 e Rosberg o nº 2, sem qualquer sombra de dúvida.
A corrida viu a conquista do segundo lugar por Vettel, que quando conseguiu ultrapassar Bottas no pit-stop, foi embora e não mais foi ameaçado, e um inesperado terceiro lugar para Perez e sua Force India. Para isso dois momentos foram decisivos : o pit-stop antecipado, utilizando logo a entrada, pela segunda vez, do safety-car, e o incidente entre Bottas e Raikkonen, que obrigou o primeiro a desistir e o segundo conseguindo apenas arrastar-se até a chegada, para receber a bandeirada em quinto lugar. Uma batida que gerou, por sinal, muita polêmica, com opiniões bem divergentes…mas que foi resolvida pela FIA com meio minuto de penalização para Raikkonen que assim caiu de 5º para 8º.
Massa, que pagou desde o inicio os problemas tidos no sábado, acabou conseguindo um inesperado quarto lugar com sua Williams, que se demonstrou bem adaptada ao circuito, conseguindo desfrutar suas qualidades e seu motor Mercedes. E Nasr, com uma Sauber claramente inferior a muitos outros carros, tem tudo para festejar o resultado obtido na pista, um 6º lugar que representa o justo premio por seu esforço.
A única grande modificação ocorrida na classificação do mundial foi a ultrapassagem de Vettel sobre Rosberg (agora são 7 os pontos de vantagem de Vettel sobre Rosberg), o que pode dar um certo interesse a um campeonato já amplamente decidido em favor de Hamilton. Quanto à Copa dos Construtores, a Mercedes teve que esperar a punição de Raikkonen para poder festejar o bi-campeonato de construtores. E a Pirelli festejou a renovação de seu contrato como fornecedora de pneus para a F1, encerrando uma novela cujo final todo mundo já sabia qual seria.