Na madrugada de sábado para domingo, às 2 horas, teremos a largada do GP do Japão. E lá, no circuito de Suzuka, parece provável que a Mercedes volta a dominar, deixando para trás o passo em falso de Cingapura, onde a estrela solitária foi totalmente apagada pela superioridade de Ferrari e Red Bull.
O que aconteceu ainda não tem uma explicação oficial, mas ficam de pé as duas hipóteses, que podem até se somar. A primeira diz respeito à pressão dos pneus, um item objeto de muita atenção por parte dos responsáveis após os dois estouros verificados em Spa. E a ele se soma também a observação dos ângulos de camber utilizados, para configurar uma situação geral da suspensão que pode ter atrapalhado – e bastante – as flechas prateadas.
A outra hipótese é que a evolução da unidade motora apresentada nos últimos GPs, e que deu uma soberba amostra de sua potência em Monza quando o box pediu a Hamilton, na fase final da corrida, de acelerar tudo quanto fosse possível, tenha trazido também uma certa falta de confiabilidade. O que explicaria os problemas vividos antes por Rosberg e depois por Hamilton.
Para Lauda, essas duas hipóteses não tem muito fundamento e, de toda forma, não podem explicar o que aconteceu em Cingapura, onde a Ferrari ficou um segundo e meio à frente da Mercedes. E, sempre de acordo com Lauda, como antes a Mercedes tinha meio segundo de vantagem sobre a Ferrari, de repente “ficamos 2 segundos mais lentos, o que é inexplicável”, concluiu Lauda.
De toda forma, neste domingo teremos a resposta a essas indagações…e, dependendo de qual for essa resposta, o mundial poderia ganhar um motivo de interesse à mais. E Vettel sonhar com o vice-campeonato.