O GP da Itália mostrou a absoluta superioridade da Mercedes que, estreando, no carro de Hamilton, o novo motor, com as especificações para 2016, deixou a quilometros de distância todos os demais. E mostrou também que o motor atual, quando chega a determinada quilometragem, pode deixar a pé seu piloto, como aconteceu com Rosberg, que usava uma unidade pelas sexta vez, e viu o sonho do terceiro lugar do pódio desaparecer numa chama incontrolável.
Após o GP, tivemos algumas horas de suspense, pois ficou sob investigação o fato de ambos os carros Mercedes terem alinhado no grid com pressão de pneus inferior à estabelecida pelo regulamento. No caso – 0,3 bar para Hamilton e – 1,1 bar para Rosberg (cada bar equivale a cerca de 14,2 libras). Mas no fim nada aconteceu e Hamilton comemorou o fato de estabelecer uma vantagem de nada menos que 53 pontos sobre Rosberg e praticamente hipotecar o título.
Em que pese a superioridade demonstrada pela Mercedes de Hamilton,foi vivo o interesse que a corrida despertou na luta pela demais posições, desde a falha na largada do carro de Raikkonen (que felizmente não provocou um acidente de graves proporções) e impôs ao finlandês uma corrida de recuperação, até receber a bandeirada em 5º lugar. Até a magnifica conqquista. do pódio por parte de Massa que nas duas voltas finais teve que se defender do assedio de Bottas, seu companheiro de equipe, e o fez de forma magistral (quem está atrás, a menos de 1 segundo, pode abaixar a asa em duas retas do circuito e ganhar assim maior velocidade). E ainda o ótimo desempenho de Vettel, sem um erro sequer, tirando o máximo que sua Ferrari podia lhe oferecer, para terminar em segundo lugar, numa de suas mais brilhantes corridas dos últimos tempos.
De qualquer forma, Hamilton mostrou que ninguém tem atualmente condições de tirar-lhe a condição de favorito na luta pelo título mundial e adianta que, a menos de surpresas, a Mercedes será ainda o carro a ser batido em 2016. Para os demais fica o desafio de alcançar, com os carros do ano vindouro, uma estrela, a da Mercedes, que promete continuar solitária…
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