Verdade que a equipe de arbitragem teve uma noite difícil, com erros que interferiram no resultado final da partida; todavia, não seria justo jogar toda a derrota do alviverde paulista nas costas de Vuaden e cia. O Palmeiras perdeu porque foi vítima de seus próprios erros.
Na etapa inicial, a equipe de Marcelo Oliveira tinha o controle da partida. Quando teve calma, trocou passes até a bola chegar nos pés do menino Jesus, que criava as melhores chances do time; quando era impaciente, abusava das ligações diretas sempre buscando o jovem atacante, que, por sinal, foi o melhor pelo lado visitante.
No segundo tempo, o Goiás se soltou mais e passou a ser mais perigoso; mas mesmo assim o Palmeiras conseguia criar chances claríssimas e tinha a grande proeza de desperdiça-las. Aí, como consequência de um velho e conhecido ditado futebolístico, saiu o gol goiano após bela jogada de Bruno Henrique. Marcelo Oliveira queimou todas as fichas que tinha e deixou seu time mais ofensivo. Não adiantou.
O Palmeiras dominou na maior parte do duelo. Conseguia criar volume mais a frente, especialmente com Gabriel Jesus. Já o Goiás, carimbou o travessão no início da etapa complementar e conseguiu converter na outra chance clara que teve. O Palestra não teve a mesma competência que o time goiano, assim como a arbitragem também não foi eficiente.
Agora, o Verdão, que se afastou do G-4, se prepara para o clássico frente ao Corinthians, no Allianz. Se distanciou porque, dos seis pontos que disputou contra o Goiás nesse Brasileirão, não conseguiu nenhum. Perdeu os dois jogos. Pontinhos estes que já estão fazendo falta na busca por uma vaga na Libertadores.