Onze jogos sem perder, um fato a ser considerado fantástico.
Dorival Júnior deu ao Santos um estilo de jogo bem mais agradável de ser assistido e, mais importante que isso, um jeito de jogar que gera resultados positivos.
A partida frente à Chapecoense nos mostrou que o Peixe não é totalmente depende do talento de Lucas Lima para criar ótimas situações de gol. Além disso, nos proporcionou que um time não pode ter apenas garotos, mas que uma mescla entre jovens habilidosos e atletas experientes dá muito certo.
Ricardo Oliveira, por exemplo, artilheiro da competição, vive uma fase tão boa que chega a dispensar comentários, mesmo perdendo uma série de penais.
Renato, um dos mais experientes do grupo, é o grande cérebro dessa equipe. Ele é o cara que coordena todo o ritmo e andamento imposto pelo Peixe nas partidas. Ademais, o grande responsável por dar mais qualidade ao time quando está com bola é o mesmo que se encarrega de acionar defesa e ataque nos momentos mais precisos. Sem contar que, quando há tranquilidade no meio de campo, a equipe tem praticamente meio caminho andado para a conquista da vitória. Nesse aspecto, a experiência conta bastante.
Por fim, o Santos é time muito veloz, intenso e agressivo no ataque. Isso acontece também em razão do condicionamento dos mais jovens. Quando se mistura o emocional do mais velho com o físico dos mais novos da forma correta, os resultados positivos aparecem. Assim, percebemos um ponto muito bem trabalhado por Dorival Júnior.