Em Itaquera, diante do Santos, o Corinthians jogou como verdadeiro líder da competição; uma atuação muito diferente da que vimos no Beira-Rio, frente ao Internacional. Jogando às 11hs pela segunda vez e com o intenso calor em São Paulo — sensação térmica de quase 40°C—, o Timão soube muito bem neutralizar as principais peças do Peixe na etapa inicial. Além disso, adiantou sua marcação, teve o volume e o controle da partida; criava as principais jogadas ofensivas e fazia com que Vanderlei saísse como o grande — e único — destaque santista.
Para a etapa complementar, a intensidade do mandante e o rendimento das duas equipes diminuíram em razão do forte calor. Todavia, o maior destaque do jogo ficou por conta da equipe de arbitragem. O juiz marcou um penal claro de Zeca em cima de Love; lance indiscutível que poderia muito bem resultar num cartão vermelho para o santista. Contudo, o assistente avisou árbitro que David Braz havia cometido a penalidade. Então o assoprador de apito expulsou o zagueiro ao invés do lateral — um erro clamoroso. Mais fúnebre que isso só a declaração do próprio Zeca, afirmando que não foi pênalti e que não se acusou porque é o árbitro que sabe das coisas.
Para o lado do Corinthians, vale destacar as atuações Jádson, Renato Augusto e Elias, ambos totalmente fundamentais no desempenho do alvinegro na partida; a Ralf, todo o sistema defensivo e, consequentemente, a Tite que, com facilidade, anularam o Santos no duelo; também a Lucca, que entrou em razão do alto desgaste físico dos atletas e foi muito bem, dando mais mobilidade pela esquerda e sendo importante nos lances dos dois gols.
Quanto ao Santos, a decepção. Sua atuação foi refletida no placar do jogo. Simplesmente aceitou a superioridade do Corinthians na partida.