A apresentação brasileira frente aos Estados Unidos foi muito parecida com a do último sábado, diante da Costa Rica, em alguns aspectos. Mais uma vez, como já era esperado, o Brasil não foi brilhante, mas obteve um resultado positivo.
Contra os costarriquenhos — time muito fraco, bem diferente daquele da Copa do Mundo — a Seleção Brasileira poderia ter sido muito melhor, pois tinha muito potencial em razão da fraqueza do adversário, mas sofreu bastante com as conclusões das jogadas criadas. Frente aos norte-americanos, o primeiro tempo foi bastante semelhante ao do jogo anterior, apesar de contar com algumas mudanças na escalação. Certas configurações táticas no ataque, como a aproximação dos que jogam na ponta para o centro da área, fizeram a diferença; Willian, bem mais solto, se destacou ao provocar o primeiro gol dos brasileiros; e Lucas Lima mais uma vez jogou bem, flutuando pelos dois lados do campo.
A grande diferença do jogo veio no segundo tempo. Contra a Costa Rica, o Brasil esteve melhor na etapa final depois que entraram, Kaká, Coutinho, Neymar e Lucas. Já diante dos Estados Unidos, bastou apenas Neymar entrar para dar outro ritmo à Seleção. Aí tudo o que o Brasil não conseguiu fazer contra os costarriquenhos, realizou frente aos Estados Unidos. Conseguiu concluir a gol e criar mais jogadas próximas à meta; a grande maioria dos lances passava pelos pés do camisa dez, que claramente estava em campo apenas por causa do espetáculo criado em Boston.
Falta apenas um mês para as Eliminatórias da Copa do Mundo e Dunga não conseguiu fazer todos os testes que desejava em dois jogos. Entre muitas decepções, há contentamentos como, por exemplo, a estreia de Lucas Lima. Ainda há outros destaques, que só serão ressaltados no próximo dia 17, na convocação para as Eliminatórias.