Na Arena da Baixada, Santos e Atlético-PR foram protagonistas de um duelo interessante. Aliás, jogando em casa, o Furacão costuma proporcionar ao torcedor boas apresentações. Como reflexo disso, um bom retrospecto como mandante: seis vitórias, três empates e uma derrota. Do outro lado, o Peixe possui um dos piores desempenhos como visitante no Campeonato Brasileiro e de sua história nos pontos corridos. Até aqui, foram quatro empates e seis derrotas.
O grande problema de hoje, para as duas equipes, foi o número de chances desperdiçadas. O Atlético-PR criava bastante, mas sempre pecava no último passe; havia muita movimentação entre os homens de frente, e era agradável ver o Rubro-negro comandando o meio de campo, pressionando a saída de bola do adversário, mantendo maior posse de bola e diminuindo o espaço da equipe de Dorival Jr, que foi inferior. Já o Santos, desperdiçou o segundo penal seguido com Ricardo Oliveira na etapa inicial e uma ótima oportunidade a três metros do gol com o mesmo avante; não conseguia armar bons contragolpes em função do sistema de marcação de Milton Mendes, que era muito bem organizado.
Por fim, o empate entre as duas equipes foi justo, mas o placar zerado não reflete a postura de ambas. Em minha concepção, foi o resultado da somatória de falta de qualidade dos homens de frente na partida com o brilhantismo dos dois arqueiros.