O mercado de carros médios, em sua faixa mais alta, apresenta tradicionalmente uma interessante briga mercadológica entre Honda e Toyota. De um lado o Corolla, de outro o Civic. Aquele apostando na tradição e classicismo, este buscando uma imagem mais esportiva, e repetindo, numa faixa de preços bem diferente, o que costuma ocorrer entre Mercedes e BMW.
A última versão do Civic não foge à regra e tenta alcançar a posição de liderança do Corolla com uma apresentação em que se privilegia o aspecto esportivo. Desde a posição de sentar ao volante, até alguns adereços de carroceria, passando por uma suspensão em que, sem deixar totalmente de lado o conforto, busca-se sempre uma maior estabilidade e aderência, sobretudo em curvas fechadas.
Quanto ao motor, oferece o que dele se poderia esperar e promete, além disso (como, aliás, faz o Corolla) uma longevidade à toda prova. E o sistema de freios é mais do que adequado às pretensões do carro, em qualquer tipo de piso e situação.
Internamente o espaço disponível é muito bom para 4 pessoas, para o eventual quinto passageiro, sentado no meio do banco traseiro, é óbvia a restrição que se faz, seja qual for o veículo, quanto à comodidade que lhe é oferecida.
Finalmente, o acabamento é de boa qualidade, tanto no interior como no tratamento das chapas em sua parte externa, bem cono nas borrachas de vedação das portas. Em suma, o Civic continua sendo um carro altamente confiável, que não promete nada além daquilo que dele é lícito esperar mas também não oferece nada de menos.
O modelo de entrada, identificado pela sigla LXS, custa R$71.900,00 (câmbio manual) e R$74.900,00 (câmbio automático), o do meio (que é tradicionalmente o mais vendido) é o LXR e custa R$79.400,00 e O top, identificado como EXR sai por R$89.400,00. Aí a escolha depende das pretensões de cada cliente e de sua disponibilidade financeira no momento da compra.