Uma vitória de ponta a ponta a obtida por Hamilton, que no sábado tinha conquistado a pole, no GP da Bélgica e que reforça e ratifica sua posição de líder do mundial e absoluto favorito para o título. Rosberg, que largou mal, não conseguiu ameaça-lo em momento algum e teve que se curvar à superioridade do companheiro de equipe, numa disputa direta que o relega atualmente à condição de segundo piloto da Mercedes.
No terceiro degrau do pódio esperava-se Vettel, autor de um bela prova, mas o estouro do pneu traseiro direito, além do susto (tivesse ocorrido uns duzentos metros antes a Ferrari teria batido no muro), o deixou em 12º lugar. Dando assim um pódio à Lotus de Grosjean que, após ter conseguido o quarto lugar no grid, foi penalizado e obrigado a largar em nono. Mas uma excelente corrida de recuperação o levou a ganhar posições e a sorte acabou premiando-o.
De uma forma geral este GP mostrou a importância, em Spa-Francorchamps, do motor e não é por acaso que na classificação final os Mercedes ocupam as principais colocações.
Na parte das decepções podemos colocar a Williams, que se esperava pudessem ser mais competitivas neste circuito, mas que, de toda forma, conseguiram um 6º lugar com Massa (enquanto seu companheiro Bottas foi 9º), que permitiu ao brasileiro melhorar bastante sua classificação no mundial. E, sobretudo, a Ferrari, que no sábado teve problemas mecânicos no carro de Raikkonen, obrigando a finlandês a largar num modestíssimo 14º lugar (seu 7º lugar final, nessas condições, até que foi bom). E, sobretudo, com Vettel que perdeu o pódio, após uma bela corrida de recuperação, por um problema que não diz respeito nem a ele nem à equipe. Pois, embora rodando 28 voltas com o mesmo jogo de pneus, estes não estavam gastos a ponto de provocarem um estouro (informalmente a Pirelli diz que o limite seria de 40 voltas).