Memphis Depay foi o grande destaque da reestreia do Manchester United na Uefa Champions League. Pela fase de playoffs, os Red Devils tinham a missão de combater o Brugge, um time enjoado, que conseguiu respeitosamente chegar às quartas de final da Europa League, sem contar que é o atual campeão belga.
No início da partida, a postura inglesa não me agradava. Demonstrava nervosismo, jogava acuado, sempre recuando para Romero rifar a bola para frente; mas isso se deve também à marcação adiantada do Brugge. Os visitantes abriram o placar por meio de uma falha de Carrick. A partir daí, vimos a grande chave para a virada do Manchester: a paciência. O fato de o gol ter saído nos minutos iniciais deu o United tempo o bastante para colocar a bola no chão e dominar do meio para frente. Tentava com Januzaj, mas não dava certo; Rooney, que esteve apagado nos dois jogos da Premiere League, seguiu assim por mais um duelo, mas era possível observar que saía da sua posição de centroavante para buscar a pelota na intermediária, visto que ela não chegava com frequência aos seus pés.
Aí apareceu Depay, aberto pela esquerda. Não se contentou em apenas fazer um golaço, mas dois; era o cara que mais levava perigo ao adversário. E se na frente o torcedor se encantava com o talento do camisa sete, na zaga, Smalling não perdia um combate sequer. Desse modo, em minha concepção, os dois foram os maiores destaques do jogo.
Na etapa complementar, o Manchester seguiu controlando o resultado do jogo e poderia marcar mais com Memphis, pois atacante seguia impossível. Depois que o atleta belga fora expulso, o holandês aproveitou para dar uma assistência a Fellaini, que fechou o placar na terra da rainha.
O placar de 3-1 dá à equipe de Van Gaal uma ótima vantagem para o jogo da volta, que será realizado no dia 26 de agosto, na Bélgica.