Muito me espanta não encontrar o nome de Philippe Coutinho na última convocação da Seleção Brasileira para os amistosos de setembro, assim como também me preocupa o fato de o Liverpool ser dependente do talento do aleta.
Nesta segunda, pela Premier League, tivemos o clássico sem gols entre Arsenal e Liverpool. Ainda estamos assistindo ao início de temporada na Terra da Rainha, mas já deu pra ver nessas três rodadas que o Liverpool, apesar dos reforços, ainda é carente das jogadas decisivas de Coutinho. Na temporada passada, o atleta resolvia jogos com placares apertados, arriscando em bolas de fora da área, em função do desaparecimento das referências que jogavam na frente como Balotelli, por exemplo. Hoje, o homem dos gols é o caro Benteke (custou mais de 45 milhões de euros) e, sem contar com Sterling, o brasileiro que tem atuado mais aberto passa a ser a personagem principal das criações dos Reds. Ademais, a contratação de Firmino tem esse propósito: dividir as atenções da zaga adversária atuando pelo meio.
No duelo, Coutinho acertou a trave duas vezes e travou um belo confronto com Cech — os dois foram os maiores destaques da partida. Em razão da bela atuação do arqueiro dos Gunners e da péssima pontaria de Giroud, o placar ficou zerado. O empate foi justo; o fato de ter ficado no zero, não.