Duas décadas depois do falecimento de Ratzenberg no sábado e Senna no domingo, outro piloto de F1 faleceu nesta sexta-feira: Jules Bianchi. Foram nove meses de coma ao longo dos quais as esperanças de sobrevivência foram escasseando cada dia mais, até chegar ao trágico desfecho, ocorrido no hospital de Nice onde o piloto estava internado.
LEIA TAMBÉM
+ O GP da chuva e da cobiça pelo dinheiro
+ F1 continuará com Pirelli
+ Veja os motores Ferrari vencedores da Fórmula 1
Esta tragédia chama a atenção para um aspecto, que envolve diretamente a segurança e que, em alguns circuitos, não vem sendo devidamente observado. A presença de carros de serviço na pista representa um perigo para os pilotos quando não é precedida pela entrada do “safety-car”. E foi exatamente isto que ocorreu em Suzuka, no ano passado, por ocasião da realização do GP do Japão quando à presença de um carro de serviço na pista se somou uma certa confusão na exibição das bandeiras de atenção, coisa, por sinal, que nem sempre os pilotos, sobretudo os mais jovens e menos experientes, conseguem observar imediatamente.
Se lembrarmos como se retiram do circuito os carros acidentados ou danificados em Mônaco, fica claro que nada é impossível de ser feito, sobretudo quando os espaços de fuga são bem mais amplos. E este é o maior alerta que o falecimento de Bianchi nos lega. Esperemos que os organizadores dos GPs façam tesouro disto…