Uma vez mais volta à baila a possibilidade de uma transferência de Pato para um clube italiano, e mais uma vez se trata de uma história mal contada.
A explicação é simples. O Milan, após ter visto o garoto sofrer nada menos que 17 contusões em duas temporadas, sentiu que a esperança de ter encontrado no cenário brasileiro um fora-de-série tinha ido para o espaço. E tentou vende-lo a uma série de clubes europeus, sem êxito. Até que Adriano Galliani, administrador do Milan, conseguiu fechar o negócio com o Corinthians.
O Corithians achou que, voltando ao Brasil, Pato desabrocharia de vez, seria titular da seleção e se valorizaria ainda mais. Vã esperança de quem não acompahna o futebol italiano e não conhece seus meandros. Depois, para diminuir o prejuízo, conseguiu empresta-lo ao São Paulo, pagando só a metade de seu elevado ordenado. Foi então a vez do São Paulo acreditar na recuperação do jogador, coisa que não ocorreu. Pois Pato é um bom jogador, mas não chega aos pés de um Messi, por exemplo.
Então qual a solução arquitetada pelos responsáveis,para diminuir o prejuízo : vende-lo de volta à Itália. Para isso planta-se nos meios de comunicação brasileiros a notícia do interesse de um clube da Peninsula, lá os meios de comunicação italianos a repercutem, e fica-se à espera de uma negociação dar certo. Faz mais de um ano que este joguinho é feito, sem qualquer sucesso. Mas os responsáveis – logicamente – não se dão por vencidos, um “pato” pode sempre aparecer…
Para encerrar esta história, pergunto-me: com 20 clubes na série A, muitos com grandes problemas econômicos (o Parma, por exemplo, recentemente faliu) justo querem mete-lo na minha Fiorentina? Que é um clube médio, já faliu uma vez mas agora, sem gastar mais do que pode, goza de uma situação estável, embora sem chances de grandes sucessos esportivos. Aí já é demais!
Pato, uma história mal contada
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