Por Maurício Santos, autor do blog Após os 90′.
O último teste para a Copa América tinha como objetivos: dar ritmo para o Brasil; ajustar posicionamentos e outros detalhes; solidificar a defesa; aprimorar o ataque; adquirir um maior entrosamento entre os jogadores; fazer as últimas análises para definir a equipe titular do torneio continental; entre muitos outros. De todos, destaco o último mencionado, me referindo a Fred e Fabinho, que fizeram uma boa apresentação para o treinador. Com os dois, a Seleção ganhou leveza pelo lado direito, e o meia do Shakhtar terá disputa direta pela vaga com Elias e será concorrente à vaga visada por Coutinho, enquanto o lateral do Mônaco aproveitou sua chance única e poderá começar o jogo diante do Peru em função da possível baixa de Danilo. Além deles, Dunga buscou observar outros que pouco se apresentaram como é o caso de Douglas Costa, Casemiro e Marquinhos na lateral direita, estudando suas opções do banco de reservas.
O único gol do jogo foi de Firmino, na etapa inicial. Neymar entrou no segundo tempo, poderia ter brilhado e evitado as vaias da torcida gaúcha, mas o goleiro hondurenho atrapalhou. Se o Brasil não se preocupasse em querer se preservar para a Copa América, poderia feito mais. Além disso, uma chuva eterna caía no Beira-Rio e, com o gramado molhado, não só o desgaste físico poderia se tornar uma preocupação como, também, qualquer tipo lesão. Em razão de todos os fatores, tivemos um jogo chato, sonolento, com muitas faltas e cartões na etapa final.
Por outro lado, Dunga segue com cem porcento de aproveitamento no comando dos brasileiros. Agora, resta aguardar a prova oficial da Seleção Brasileira, que acontecerá no próximo domingo às 18h30.