Domingo o Mundial de F1 volta à Europa e programa o GP da Áustria, no circuito de Spielberg, onde teremos uma noção bastante aproximada do que as equipes de ponta poderão fazer até o final do Mundial. Isto pelo fato de quase todas terem ainda poucos pontos à disposição para introduzir modificações mecânicas, a começar por Mercedes e Ferrari, cada qual com 7 pontos a serem utilizados.
Assim o que acontecer na Áustria vai indicar, de forma bastante clara, o futuro do campeonato e não apenas a luta pelo título, claramente restrita aos dois pilotos da Mercedes, com o líder Hamilton favorito, em minha opinião, frente ao vice-líder Rosberg, mas também as colocações subsequentes, onde o alemão Vettel parece o mais cotado para conseguir a terceira posição na classificação final.
Para a Williams, é uma chance de demonstrar se estará à altura de disputar com a Ferrari a segunda posição da Copa dos Construtores, um resultado que se reveste de grande importância, embora poucos dê atenção a isso, pois determina a divisão do “bolo” financeiro entre as equipes.
Fica também absolutamente claro que a McLaren nada de mais objetivo poderá pretender neste ano, a este respeito sendo por demais explicita a recente declaração de Alonso afirmando que “será inteligente pensar em 2016” quando perguntado sobre o futuro a curto prazo da equipe que usa os motores Honda.
Paralelamente será interessante observar a continuação das disputas entre os vários pilotos com vistas à continuidade de suas carreiras na F1. Um caso já bastante comentado é o do finlandês Raikkonen, de cujos resultados nas pistas depende diretamente a renovação de seu contrato para 2016. Com seu compatriota Bottas, atualmente na Williams como companheiro de Massa, indicado como possível substituto de Raikkonen na Ferrari, ao passo que o brasileiro certamente ficará na Williams. E o outro brasileiro, Nasr, poderá continuar positivamente sua temporada de aprendizagem na F1, para ganhar um melhor “status” em 2016.
Enfim tudo indica que, a partir de 6.a feira, teremos muita coisa a observar e – principalmente – ouvir lá na Áustria.
Na Áustria, um GP para medir forças
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