Por Maurício Santos, autor do blog Após os 90′.
Simplesmente, em minha opinião, o melhor jogo do ano até agora! Chelsea e PSG gravaram seus nomes na história da da Champions League por ter protagonizado um memorável espetáculo de oitavas de final.
A começar falando das escalações das duas equipes. O Chelsea entrou em campo com o seu tradicional 4-2-3-1 sem surpresas, enquanto o PSG começava a partida com Marquinhos improvisado como lateral-direito e Verratti, Thiago Motta e Matuidi compondo o meio de campo (três volantes). O time francês dava indícios de que seria muito cauteloso; mas surpreendeu.
OS primeiros cinco minutos de jogo foram de muita velocidade, marcação cerrada e grande movimentação. Era lá e cá, não paravam um segundo. Em outras palavras, o duelo foi “pegado” do início ao fim.
Uma das grandes personagens da partida foi a arbitragem que, a meu ver, deixou muito a desejar. Errou ao expulsar Ibrahimovic na etapa inicial. Perdeu todo o controle do jogo. Começou o primeiro tempo dando raríssimas faltas e terminou apitando tudo. Precisou mudar os critérios no meio jogo mais catimbado da competição. Errou ao não punir David Luiz por ter agredido Diego Costa e, também, por não ter expulsado o atacante naturalizado espanhol pela entrada criminosa por trás de Thiago Silva. Como em qualquer outro duelo de Liga dos Campeões, era muito difícil para a equipe de arbitragem, ainda mais por se tratar de clássico; todavia, não poderiam exitar em um lance sequer.
O que mais me chamou a atenção na partida foi que mesmo sendo prejudicado, o PSG tinha mais volume de jogo e era mais agressivo. Criava as oportunidades mais claras, enquanto o Chelsea, que contava comum homem a mais, sofria com a marcação do adversário e pouco levava perigo à meta defendida por Sirigu.
O PSG mereceu com todas as letras a classificação, por tudo o que apresentou nesse jogo.