Por Maurício Santos, autor do blog Após os 90′.
Oito jogos, oito vitórias. O aproveitamento de 100% de Dunga no comando da Seleção demonstra que o Brasil está se reestruturando bem. Hoje, o desafio foi diante do Chile e o time brasileiro vinha com seis mudanças em relação ao jogo passado: Marcelo, Fernandinho, Douglas Costa, Souza, Phillipe Coutinho e Luiz Adriano. Os três últimos pouco brilharam e tiveram que dar lugar a outros que deram mais destaque à equipe.
Do outro lado, Sampaoli continua dando aulas táticas a cada jogo. O meio de campo chileno é muito versátil, sendo forte tanto atacando quanto defendendo. Em função disso, tivemos um primeiro tempo muito chato, sem chutes a gol, visto que o ataque brasileiro era totalmente anulado pelo sistema defensivo do oponente. No ataque, Sanchez e Hernandez davam trabalho à zaga verde-amarela, fechando todos os espaços para a equipe de Dunga sair com a bola; mas também batiam de frente com o congestionamento na intermediária brasileira.
As entradas de Firmino, Willian e Elias deixaram o Brasil mais forte ofensivamente. O primeiro confirmou sua titularidade para o torneio que está próximo, enquanto o segundo deu mais aderência pelo lado direito; já o último, melhorou a transição defesa-ataque. Jefferson e Danilo apresentaram segurança e regularidade em todas as partidas; sendo que, dessa vez, o lateral teve maior notoriedade por ter acertado um passe na medida que resultou o gol brasileiro.
Este Chile é considerado um dos melhores de todos os tempos, graças ao trabalho de Sampaoli, e tem dado muito trabalho ao Brasil. Foi um duelo interessante, que nos apresentou aquilo que podemos esperar do torneio continental. Além disso, o grupo de Dunga está praticamente fechado.
E o mais importante de tudo é que aos poucos o Brasil se reestrutura bem em sua jornada à Copa de 2018.