Por Maurício Santos, autor do blog Após os 90′.
Como eu já havia mencionado aqui no site, no início de janeiro, aquelas farpas trocadas entre os cartolas são paulinos, as quais faziam mal ao clube, poderiam refletir em campo. Pois bem, o São Paulo não tem apresentado o futebol esperado em seus últimos e isso pode ser em função de todo ambiente político que fora construído no ano passado.
Após o duelo frente a Ponte Preta, Muricy assegurou que não há pressão sobre ele. Mal sabe o treinador de que seu cargo está em risco desde o primeiro dia da posse de Aidar. Hoje, ele e toda comissão são fielmente protegidos por Ataíde Gil Guerreiro; mas o vice-presidente é um dos grandes alvos da torcida. Esta, por sua vez, tem todo direito de ir às arquibancadas e se manifestar, seja reivindicando a redução dos preços dos ingressos ou por um futebol de qualidade. Todavia, a ausência do torcedor nos jogos no Morumbi tem afetado diretamente no rendimento do Tricolor dentro de campo.
Agora imagine um triângulo e em cada ponta dele está Miguel Aidar, Ataíde Gil Guerreiro com Muricy Ramalho e a torcida. O presidente não vive o melhor de seu relacionamento com a Independente, o que acaba interferindo no futebol apresentado no gramado. Sem resultados positivos, há uma pressão não só beira em cima do treinador, como também do vice-presidente.
Portanto, não sabemos o que será do São Paulo nas próximas semanas. O São Paulo precisa, mais do que nunca, de uma boa vitória sobre o San Lorenzo, o que amenizaria os nervos políticos do clube, tanto da parte dos conselheiros apoiadores de Juvenal Juvencio quanto do atual presidente; tanto da torcida quanto do atual presidente; tanto do treinador quanto do vice e do atual presidente.